Morte de Nhongo não garante o fim da violência em Moçambique, diz líder parlamentar do MDM[Última hora]

 

O líder da cadeira parlamentar do Movimento para a Democracia (MDM) de Moçambique, Lutro Simango, disse hoje à Lusa que a morte do partidário dissidente Mariano Ngo não significa por si só o fim da violência armada no centro do país.

“Devemos todos encontrar a causa desses conflitos para resolvê-los. A solução não é eliminar isso ou aquilo”, disse Simango, sob pena de reincidência do conflito em questão.

“Não podemos desprezar os mortos e não celebrar as mortes constantes. Devemos encontrar uma janela para resolver as diferenças”, disse o deputado, acrescentando que “a morte de Nhongo não significa o fim do conflito armado na parte central do país”.

Luther Simango acredita que enquanto as "causas e causas desses ciclos de violência" não forem resolvidas, "um ambiente de paz perpétua não será cultivado".

Um dos candidatos a líder parlamentar e líder de poder político do terceiro maior partido do país disse que Nhongo poderia ter usado as "janelas" que tinha para "conversar e encontrar soluções pacíficas" para resolver os problemas. Diferenças com os países de Moçambique.

O deputado enfatizou que agora, preste atenção aos seus seguidores. “Agora é necessário que os seguidores [de Nhongo] não se tornem alvos da violência. É sempre necessário envolvê-los em um acordo pacífico e incluí-los no processo de desmobilização”, concluiu.

A polícia moçambicana anunciou que abateu Mariano Nhongo, líder de um grupo de guerrilheiros dissidentes do Movimento de Resistência Nacional de Moçambique (Renamo) numa floresta em Cheringoma, província de Sofala, às 7h00 (6h00 Lisboa) deste Segunda-feira - No meio do país, depois que ele e outros abriram fogo contra a patrulha, uma troca de tiros mortal foi deflagrada.

O autodenominado governo militar do Partido da Unidade Nacional desafiou a liderança do partido e os termos do processo de desarmamento, desmobilização e reintegração (DDR) do acordo de paz de agosto de 2019.

Apesar das muitas tentativas de diálogo, algumas das quais anunciadas por Mirko Manzoni, o representante pessoal do Secretário-Geral da ONU em Moçambique, não se chegou a um acordo. A organização tem vindo a lançar ataques armados no centro de Moçambique, que mataram 30 pessoas.

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